O VERDADEIRO JEJUM

O VERDADEIRO JEJUM
"O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?
Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?
Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.
Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar;
se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia.
O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam.
Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias.
"Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades,
então você terá no Senhor a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. " Pois é o Senhor quem fala

Isaías 58:6-14

segunda-feira, 11 de julho de 2011

NOTICIAS DA AMAZONIA


Indígenas do Amazonas vítimas de turismo sexual entram com denúncia na justiça dos EUA - 10/07/2011 Local: Manaus - AM Fonte: A Crítica Link: http://www.acritica.com.br/ 
Caso veio à publico em reportagem publicada no jornal "The New York Times" e na Folha Online.  Funai confirma as denúncias
Elaíze Farias
A ong norte-americana de combate ao turismo sexual de mulheres, Equality Now, divulgou em seu site que quatro indígenas brasileiras (naturais do Estado do Amazonas) entraram com um processo contra a empresa Wet-A-Line, dos Estados Unidos, acusando-a de tráfico sexual.
Conforme a ong, é a primeira vez que a Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico daquele país é acionada para estes casos.  O caso foi noticiado na edição deste sábado (09) no jornal “The New York Times” e reproduzido na edição deste domingo (10) no portal Folha Online.
De acordo com a Equality Now, a Wet-A-Line operava no Amazonas em parceria com a empresa Santana Eco Fish Safari, que tem sede em Manaus.  Segundo a ong, a atividade aconteceu “durante vários anos”, até por volta de 2009.
Em entrevista ao portal acritica.com, o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Melo, confirmou que as indígenas aliciadas por agências de turismo são do município de Autazes (a 118 quilômetros de Manaus).
Conforme o indigenista, as embarcações e hidroavião com os turistas costumavam pousar, sem autorização, no lago Cunhã-Sapucaia, pertencente a terra indígena do mesmo nome, no município de Borba.
Melo conta que as denúncias chegaram a ser publicadas em alguns veículos de comunicação, mas o assunto acabou sendo esquecido.
Naufrágio
Segundo Melo, a prática de aliciamento e o estupro das meninas (todas com menos de 18 anos de idade) migrou para a região de Autazes depois do escândalo envolvendo empresários e políticos que faziam a mesma tipo de ativista turística no município de Barcelos.
O naufrágio do barco onde estavam os aliciadores e as meninas, ocorrido há aproximadamente cinco anos, durante o qual algumas delas morreram, ajudou a escancarar o turismo sexual praticado no Amazonas.
“Não havia essa atividade em Autazes.  Quando estourou aquele escândalo, as agências de turismo de pesca foram para Autazes.  E não eram apenas mulheres indígenas.  Não-indígenas também eram aliciadas.  Mas depois que saiu nos jornais novamente, a situação parou”, disse Melo.
O indigenista disse também que tanto a Santana Eco Fish Safari quanto a Liga de Eco Pousadas, outra agência de turismo que promovia passeios pela região, foram denunciadas pela Funai no Ministério Público Federal.
"Há muitas coisas contra eles.  Mas o MPF nunca mais nos chamou para sermos ouvidos", disse.
Em entrevista à Folha Online, o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Sérgio Fontes, disse pelo menos 15 meninos foram vítimas de estupros e aliciamento nas viagens promovidas pelo proprietário da agência norte-americana, Richard Schair.  O caso, segundo a reportagem da Folha Online, está em segredo de Justiça no Brasil.
O portal acritica.com tentou falar com Sérgio Fontes mas ele não atendeu às ligações feitas ao seu celular.
Investigação
Em matéria publicada no dia 14 de junho, a Equality Now diz que as meninas afirmaram que, nos barcos de pesca, “receberam álcool e drogas e foram forçadas a manter relações sexuais com homens durante as excursões de pesca”.
Elas afirmaram que, na época, tinham menos de 18 anos.  A mais jovem tinha apenas 12 anos.  Conforme o site, a Wet-A-Line já vem sendo investigada pela justiça brasileira.
A Equality Now afirma que atua contra indústria do turismo sexual nos Estados Unidos há 15 anos.
Segundo a ong, a Unicef estima que 250 mil crianças são forçadas a praticar turismo sexual no Brasil.  A entidade acusa a polícia dos Estados Unidos de fazer vista grossa contra essa prática.
Em entrevistada dada ao G1 neste domingo, a ministra da Secretaria das Mulheres, Iniry Lopes, ao tomar conhecimento da reportagem do jornal “The New York Times”, disse que nesta segunda-feira decidirá o melhor procedimento sobre o caso e que, se for necessário, a pasta enviará uma comissão à Amazônia.

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