O VERDADEIRO JEJUM

O VERDADEIRO JEJUM
"O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?
Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?
Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.
Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar;
se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia.
O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam.
Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias.
"Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades,
então você terá no Senhor a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. " Pois é o Senhor quem fala

Isaías 58:6-14

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SANTIFICADOS POR DEUS (R.R.SOARES) Bençãos de Verão

"Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saisse da madre, te santifiquei e às naçoes te dei por profeta." Jeremias 1:5 
Todos os que sao chamados pelo Senhor sao qualificados para andar com Ele. o diabo costuma convencer algumas pessoas de que elas nao servem para ser parte do povo de Deus, que sao fracas ou nao foram realmente perdoadas de seus pecados.
Um Deus que nos conhece - Ainda que o Pai nao tivesse dito em sua Palavra coisa alguma sobre nossa chamada além do versículo supracitado, este já seria suficiente para nos animar e fazer crer que foi Ele  quem nos convocou, mesmo conhecendo nossas fraquezas, e, por isso mesmo, revelou-Se a nós para nos fazer povo Seu.
O Altíssimo conhece tudo a nosso respeito. Ele sabe quantas células possuímos, quantas delas devem ser renovadas a cada dia, qual é a espessura de todos os nossos ossos e a capacidade de cada um deles. Conhece também nossos pensamentos e nosso pontencial. Entao será que Ele errou a chama-lo? Será que estar na casa dEle por acaso? teria acontecido algo com voce que Ele nao soubesse? Claro que o Senhor sabia exatamente o que estava fazendo quando o convocou para ser parte do povo dEle! Muita gente, contudo, tem sido tola ao acreditar nas mentiras do inimigo.
Seja um Profeta - Seja voce quem for, acredite: sua chamada foi um ato de quem é completamente lúcido e inteligente: Deus! Basta agora reconhecer quem voce é e crer no que Jesus declara a seu respeito, para que Ele lhe dê a vitória sobre todas as tentaçoes.
A santificaçao já foi providenciada a fim de que voce seja um profeta para as naçoes. Tudo o que precisa fazer é reconhecer que, sem o Criador, voce nao é coisa alguma, mas com ele, pode tudo, CONFESSE: Posso todas as coisas naquele que me fortalesse (Fp 4:13) Uma vida livre de pecado é a melhor profecia que este mundo pode receber.
Seja livre de todo mal, das tentaçoes, do medo, da inveja, dos desejos da carne, das enfermidades, das fraquezas e de todo envolvimento maligno. Voce foi santificado para que a sua vida seja o mais lindo e o mais puro testemunho dos Céus!.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Em plebiscito, eleitor do Pará rejeita criação de Estados, mas expõe divisão






O 'não' à divisão do Pará foi a opção vitoriosa no plebiscito realizado ontem, no qual os eleitores foram consultados sobre a formação de dois novos Estados. Com 99,7% das urnas apuradas, os contrários à criação de Tapajós (região oeste) tinham 66% dos votos. Os que se opuseram a Carajás (sul) chegaram a 67%.
A vitória por larga margem da frente que defende a manutenção do atual território esconde diferenças regionais marcantes. A proposta de divisão foi abraçada com entusiasmo pelos eleitores das áreas que poderiam se separar. Em Santarém, principal cidade da região oeste do Estado, a criação de Tapajós teve quase 99% dos votos. Em Marabá, a frente pró-Carajás conquistou 93% dos eleitores.
Mas essas duas cidades, juntamente com as demais das regiões separatistas, concentram apenas 35% do eleitorado paraense - ou seja, na prática, a consulta foi decidida pelos 65% que estão em Belém ou áreas próximas e que, durante a campanha, demonstraram contrariedade com a perda de território e recursos naturais resultante de uma eventual divisão. Na capital, o 'não' conquistou 95% do eleitorado.
Após a confirmação do resultado, o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), contrário a criação dos novos Estados, reconheceu a legitimidade das reivindicações dos separatistas por mais investimentos, principalmente em saúde e educação (leia texto nesta página).
O deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), coordenador da frente pelo 'não', disse que os paraenses 'agora se veem melhor'. Para ele, o plebiscito chamou a atenção dos moradores das áreas mais centrais sobre as carências das regiões mais pobres e com menos infraestrutura.
Recurso à Justiça. Na tentativa de contornar o problema da escassez de eleitores, os separatistas recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que o plebiscito ocorresse apenas em Tapajós e Carajás. No final de agosto, porém, o tribunal decidiu que todo o Pará deveria ser consultado.
Para os defensores do 'sim', foi uma derrota judicial e também política. Segundo o deputado Zenaldo Coutinho, a tentativa de alijar Belém e cidades próximas praticamente unificou esse eleitorado contra a proposta separatista.
'Quiseram fazer tudo na surdina, nós nos sentimos traídos', afirmou o deputado, que durante os últimos quatro mandatos na Câmara promoveu manobras para impedir ou ao menos adiar a realização do plebiscito.
Com o início do horário de propaganda na televisão, há um mês, as frentes pró-Tapajós e pró-Carajás fizeram programas voltados à conquista do eleitorado da capital e arredores, mas a resistência à proposta de divisão só aumentou, conforme pesquisas feitas desde então. A campanha dos separatistas na televisão foi coordenada pelo marqueteiro Duda Mendonça, que tem fazendas na região de Carajás.
Do lado oposto, não foi difícil para os defensores da manutenção do atual território difundir as teses de que a divisão deixaria o Pará mais fraco, pois o Estado perderia o controle dos recursos naturais - principalmente minério - abundantes no sul.
'Eles (os separatistas) queriam ficar com tudo, menos com as dívidas do Pará', disse Rosinaldo Gonçalves, motorista de caminhão e morador da capital, que ontem votou pelo 'não'.
Tranquilidade. Na capital paraense, os eleitores encontraram poucas filas e votaram com rapidez, já que só era necessário digitar dois números - uma resposta sobre a eventual criação de Tapajós e outra sobre Carajás. Muitos votaram vestindo a camisa vermelha com o desenho da bandeira do Pará - item cuja venda explodiu em lojas e bancas de camelôs a partir do início da campanha do plebiscito.
Após a confirmação da vitória, a frente pelo 'não' deu início a uma comemoração nas ruas da região central da cidade.
Gastos. Segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandovski, que viajou para Belém a fim de acompanhar a apuração, a votação ocorreu sem incidentes em todo o Estado.
O ministro disse que foi preciso substituir algumas urnas defeituosas, mas afirmou que em nenhuma seção houve necessidade de colher os votos em cédula de papel. Segundo ele, o custo do plebiscito para a Justiça Eleitoral é estimado em R$ 19 milhões.
Ele monitorou a votação do TRE e se disse satisfeito com a tranquilidade do plebiscito, que definiu como um 'momento histórico e de prova de consolidação da democracia no Brasil'.