O VERDADEIRO JEJUM

O VERDADEIRO JEJUM
"O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?
Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?
Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.
Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar;
se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia.
O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam.
Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias.
"Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades,
então você terá no Senhor a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. " Pois é o Senhor quem fala

Isaías 58:6-14

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

FW: Preciosidades






O evangelho de Gênesis

  • 13 / outubro / 2010 - 13:41
Calma caro leitor [a], não precisa esfregar os olhos para ver se leu direito: é isso mesmo! Temos um evangelho em Gênesis.
Você deve estar perguntado: Mas no livro do Gênesis um evangelho?  Impossível!  Gênesis trata da criação dos céus e da terra, da vegetação, dos luminares e do homem.
O "Segredo"
O evangelho de Gênesis 250x137 O evangelho de GênesisO nome em hebraico é algo profundo e revelador. No nome está implícito algumas verdades relacionadas ao caráter e a vida da pessoa. Poderia dar alguns exemplos: Nabal, que significa louco, néscio. Isaque, riso. Davi, amado. Salomão, pacífico. Olhando a vida destes personagens bíblicos, veremos facetas e detalhes de suas vidas que estão relacionados [in] diretamente com o significado dos seus nomes.
Vamos atentar para a genealogia de Adão a Noé (Gn 5):
Adam –> Seth –> Enosh –> Kenan –> Mahalalel –>Yared –> Enoch –> Methuselah –> Lamech –> Noah
Nome Significado
Adam Homem
Seth Apontado
Enosh Mortal
Kenan Aflição, Sofrimento
Mahalalel O Elohim Bendito
Yared Descerá
Enoch Ensinando, Ensinamento
Methuselah Sua morte trará
Lamech O Desesperado
Noah Conforto, Descanso
A frase formada é fascinante, impactante, brilhante:
"[Ao] Homem é Apontada Mortal Aflição, [Mas] o Elohim Bendito descerá Ensinando [que] sua Morte Trará ao Desesperado [O] Conforto, Descanso.

É por isso que a cultura judaica é fascinante. Há coisas que podemos até rejeitar, mas há outras, como esta pérola acima, que nos faz pensar e meditar quão profundo são os mistérios da Palavra de Deus.
Não é nada cabalístico! Pense, estude, e tire suas próprias conclusões. Quem lê, entenda!
Autor: Sha'ul  Bentsion
Adaptado por: Pr Marcelo Oliveira (www.davarelohim.com.br)

FW: Evangelização - em nossas mãos






Evangelização, uma tarefa de conseqüências eternas

"Não dizeis vós faltarem quatro meses para a colheita? Mas eu vos digo: Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita" (Jo 4.35)
O propósito de Deus é o evangelho todo, pregado por toda a igreja, em todo o mundo, a cada criatura. A visão de Deus é o mundo todo, o método de Deus é a igreja toda, e o tempo de Deus é agora. A evangelização é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável.   A evangelização é uma tarefa inacabada e de conseqüências eternas. Em Jo 4.31-35, Jesus nos dá três princípios sobre a evangelização como uma tarefa de conseqüências eternas.
1.  Precisamos ter visão (Jo 4.35)
"… Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita".
Precisamos ter visão de que o homem sem Cristo está perdido. Desde o ateu ao religioso, do doutor ao analfabeto, dos homens das grandes metrópoles ao homem do campo. Precisamos ter visão de que as falsas religiões proliferam celeremente como um rastilho de pólvora. Nos últimos 50 anos, o islamismo cresceu 500%; o hinduísmo, 161%; o budismo, 147%; e o cristianismo, só 47%.
Precisamos ter a visão de que oportunidades não aproveitadas hoje podem se tornar portas fechadas amanhã. Precisamos ter visão de que na mesma medida de que a igreja evangélica patina no cumprimento da sua  missão, cresce de forma assustadora um evangelho híbrido, heterodoxo e sincrético, que distorce a verdade e sonega ao povo o Pão da Vida. Precisamos ter a visão de que a ignorância não é um caminho alternativo para o céu, uma vez que aqueles que sem lei pecam, sem lei perecerão (Rm 2.12).
A mulher samaritana abandonou seu cântaro e correu à cidade para proclamar que havia encontrado o Messias. A cidade foi impactada com sua palavra. Quando a multidão veio ao encontro de Jesus, Ele disse para seus discípulos: "Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita" (Jo 4.35)
 2.  Precisamos ter urgência (Jo 4.34)
"Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e completar a sua obra". Jesus estava com fome, mas tinha algo mais urgente para fazer do que se alimentar. Seu propósito era dar a água da vida à mulher samaritana. Precisamos ter a mesma urgência de Jesus.
O que nos impede de evangelizar não é tanto falta de método, mas falta de paixão. Precisamos clamar como Raquel: "Dá-nos filhos, senão morrerei" (Gn 30.1). Precisamos chorar como John Knox: "Dá-me a Escócia para Jesus, senão eu morro". Precisamos clamar como Paulo: "… E ai de mim, se não anunciar o evangelho!"  (1Co 9.16).
Muitas vezes, ouvimos a Palavra de Deus, freqüentamos a EBD anos e mais anos, fazemos treinamento e até participamos de congressos, todavia, não atravessamos a rua para falar de Jesus ao nosso vizinho. É tempo de falarmos de Cristo, e isso com um profundo senso de urgência.
 3.  Precisamos ter compromisso (Jo 4.35)
"… os campos já estão prontos para a colheita". Um campo maduro para a ceifa exige do agricultor o compromisso de uma ação imediata. A evangelização é uma ordem, e não uma opção. È um mandamento, e não uma recomendação.
A evangelização só pode ser feita pela igreja. Nenhuma outra instituição na terra pode cumprir essa tarefa. A igreja é o método de Deus. Se a igreja falhar, Deus não tem outro método. Se o ímpio morrer na sua impiedade, Deus cobrará de nós o seu sangue.
A evangelização não pode esperar. Ela é impostergável. Se não ganharmos para Cristo esta geração, nesta geração, teremos fracassado vertiginosamente.
Pense Nisso: "Uma igreja que não evangeliza, precisa ser evangelizada"  Pr Marcelo Oliveira
Bibliografia: Lopes, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. Ed. Hagnos
                          Carson, D.A. O comentário de João. Shedd publicações
                          Hendriksen, William. João. Ed. Cultura Cristã

FW: projeto kakachaka aos pés de cristo






a contrução de um templo na comunidade dos kakachakas nas cordilheiras dos andes é o maior desafio da historia da obra missionaria na bolivia como sempre digo o mais dificil é começar e ja começamos e com a graça de Deus e a sua contribuiçao vamos terminar em nome de jesus banco do brasil ag.1161-4 conta corrente 19977-x em nome de adão tavares sobrinho.
se voce quer ajudar e nao pode faça um voto com Deus e determine um valor e veja o que Deus é capaz de fazer.

pr. adão tavares

FW: Evangelho do Reino





Evangelho do Reino

A expressão "evangelho do reino" é encontrada com freqüência nos evangelhos e no livro de Atos e se referia à pregação de Jesus e dos apóstolos (Mt 4.17; 4.23; 9.35; 24.14; Lc 4.43; 8.1; 16.16; At 8.12; 19.8; 20.25; 28.23). A importância de sublinhar esta expressão em nossos dias se deve ao fato de que a pregação do evangelho tornou-se, em larga escala, destituída de alguns elementos que eram fundamentais na pregação primeira.
Ainda que a pregação do evangelho contenha muitos ingredientes verdadeiros, tais como a pessoa de Cristo, sua graça salvadora, sua morte expiatória e o seu perdão, a falta dos elementos citados no parágrafo anterior, será decisiva no que se refere à limitação na qualidade do fruto produzido. Tal falta, faz do evangelho um meio evangelho que foi designado por alguns irmãos (na Argentina?) como "evangelho das ofertas", e por Dietrich Bonhoeffer como "pregação da graça barata", que segundo ele, é aceita por uma fé barata e produz cristãos baratos.

Ingredientes referidos
Que ingredientes são estes dos quais falamos? Não vamos detalhar aqui aqueles ingredientes que em geral não em geral não estão faltando e que já mencionamos acima. Aqueles que expressam o favor de Deus na pessoa de Cristo, mas sim aqueles elementos que, se faltarem, retiram do evangelho a contundência e a característica de ser evangelho DO REINO.

a) Quanto à pessoa de Cristo. Não bastam anunciar de Cristo, apenas seu amor, seu poder e sua morte vicária. É necessário apresentá-lo como um todo. Devemos incluir:

  1. Sua encarnação (Jo 1.1-3,14): a encarnação de Cristo é a revelação do seu esvaziamento. È necessário que aqueles que ouvem saibam que ele é Deus encarnado. O anúncio da encarnação do Verbo vai ajudar as pessoas a entenderem que para que ele fosse homem perfeito diante de Deus, tinha que se esvaziar, se humilhar, ser servo e ser obediente em tudo. A atitude dele foi oposta à atitude de toda a raça humana, e a proclamação deste fato vai colocar as bases para o que se seguirá na pregação do evangelho.
  2. Sua vida de completa obediência (1Pe 2.22). Não apenas não podia pecar, mas não podia fazer sua vontade em nenhuma situação, nem mesmo para fazer o bem e pregar.
  3. Sua ressurreição. Estava presente em todas as pregações apostólicas (At 2.24-32; 3.26; 4.10; 5.30; 10.40-41; 13.30-37; 17.3, 31; 22.8; 25.19; 26.15,23; 1Co 15.5-8)
  4. Sua exaltação. É a consumação do anúncio de Cristo. É o que leva os pecadores a compreenderem que ele é o Senhor e o Rei do universo.
b) Quanto ao conceito bíblico de pecado e de arrependimento.

  1. O conceito comum de pecado está relacionado a pecados grosseiros e o conceito teológico é de que o pecado é a desobediência. É necessário ir mais a fundo e aclarar o problema da atitude interior de independência.
  2. O conceito de arrependimento está sempre relacionado a erros e pecados cometidos. Mas biblicamente o que se requer é mais que isto. É necessário que haja uma completa mudança de atitude interior. Jesus anunciava isto de maneira contundente. Veremos no próximo ponto.
c) A pregação do evangelho deve incluir as demandas que Jesus incluiu. Negar-se a si mesmo, tomar a cruz, perder a vida (Mc 8.34-36) e renunciar a tudo (Lc 14.33). Retirar estes ingredientes é o que faz o evangelho tornar-se barato e pouco eficaz na formação de verdadeiros discípulos de Jesus. A teologia evangélica tradicional deixou estes elementos de fora. É interessante notar que mesmo Watchman Nee os desconsiderou. Em seu ensino ele sempre e sem exceção os aplica para o já convertido, diferentemente do que fazia Jesus.

d) O que é necessário para que alguém entre no reino de Deus. A teologia tradicional diz que é unicamente pela fé, mas há muitos textos que colocam outras condições (Mt 7.13-14, 21; 11.28-29; Lc 13.22-28; Jo 12.24-26; At 2.38). Como ficam, então, os textos que anunciam a fé como suficiente? É simples, se entendermos que quando a bíblia fala de fé, se refere a muito mais que uma crença. Refere-se a uma confiança que crê em tudo que Deus falou e por isto se entrega plenamente a ele. O outro tipo de fé é aquele que Tiago chama de morta.

e) A conversão requer bem mais do que o comum "aceitar a Cristo como seu Salvador". Requer uma entrega, um esvaziamento e uma morte. Requer que o pecador entenda que o humilde Jesus de Nazaré é o Senhor dos céus e da terra (Rm 10.9). E que venha a ele contrito e humilhado, crendo que pelo seu favor e graça Ele nos aceita. A consagração não começa depois da conversão. A conversão inclui a consagração e sem esta será morta.

f) É conveniente incluir aqui, que a pregação do senhorio de Cristo será até mesmo danosa e quase letal, se for apresentada como uma opção para o já convertido. Ao fazer isto estaremos dizendo que há uma conversão e uma salvação para aquele que quer continuar independente de Deus e vivendo como dono de sua vida. Neste caso estaremos cooperando para que alguns permaneçam no engano (Mt 7.21-23)


A PREGAÇÃO e a APLICAÇÃO do Evangelho
Tanto quanto entender o conteúdo do evangelho do reino, devemos entender também como Jesus o trazia, pois mais do que esclarecer, devemos aplicar às vidas daqueles que ouvem. Devemos faze-lo com coragem e fé, sabendo que o evangelho que anunciamos é poderoso e que o Espírito Santo é que dá respaldo ao senhorio de Cristo Jesus, levando os homens a amá-lo e se renderem plenamente a ele.

  1. Jesus anunciando: Lc 14.25-33
  2. Jesus aplicando: Lc 9.57-62; Mc 10.17-22; Mt 4.18-22
  3. Quando Jesus pregava, ele era genérico. Estava anunciando as condições. Não falava com ninguém especificamente. "Quem quiser..", "Se alguém..", etc.
  4. Quando ele aplicava, dava ordens claras e especificava a condição para cada um. Dizia: "vinde após mim", "segue-me", "Vai, vende tudo o que tens", "deixa os mortos. Tu, porém, vai e prega", ninguém que tendo posto a mão no arado..",  etc.
Se apenas anunciarmos e explicarmos o evangelho do reino, temendo aplicá-lo como Jesus o fez, poderemos ter muitas frustrações, mas se Cremos que Jesus é amado, desejável, a alegria dos homens e o manifesto poder de Deus para aquele que crê, devemos anunciar o evangelho com todas as suas demandas, crendo que o Espírito Santo levará os homens a renunciarem a si mesmos e se renderem a ele.

FW: Fundamento Cristo-Apóstolos NT






Estudo Cristão: Fundamento dos Apóstolos

 "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor; no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito" (Ef 2.20-22).
"A igreja somente poderá ser genuína se for alicerçada na revelação infalível, inspirada por Cristo aos primeiros apóstolos".

"(1) Os apóstolos do NT foram os mensageiros originais, testemunhas e representantes autorizados do Senhor crucificado e ressurreto (v.20).  Foram as pedras fundamentais da igreja, e sua mensagem encontra-se nos escritos do NT, como o testemunho original e fundamental do evangelho de Cristo, válido para todas as épocas".
"(2) Todos os crentes e igrejas locais dependem das palavras, da mensagem e da fé dos primeiros apóstolos, conforme estão registradas historicamente em Atos e nos seus escritos.  A autoridade deles é conservada no NT.  As gerações posteriores da igreja têm o dever de obedecer à revelação apostólica e dar testemunho da sua verdade.  O evangelho concedido aos apóstolos do NT, mediante o Espírito Santo, é a fonte permanente de vida, verdade e orientação à igreja.
"(03) Todos os crentes e igrejas serão verdadeiros somente à medida em que fizerem o seguinte:
 (a) Aceitar o ensino e revelação originais dos apóstolos a respeito do evangelho, conforme o NT registra, e procurar manter-se fiéis a eles (At 2.42).  Rejeitar os ensinos dos apóstolos é rejeitar o próprio Senhor (Jo 16.13-15.  1 Co 14.  36-38; Gl 1.9-11).
 (b) Continuar a missão e ministério apostólicos, comunicando continuamente sua mensagem ao mundo e à igreja, através da proclamação e ensino fiéis, no poder do Espírito (At 1.8; 2Tm 1.8-14; Tt 1.7-9).
(c) Não somente crer na mensagem apostólica, mas também defendê-la e guardá-la contra todas as distorções ou alterações.  A revelação dos apóstolos, conforme temos no NT, nunca poderá ser substituída ou anulada por revelação, testemunho ou profecia posterior (At 20.27-31; 1 Tm 6.20)".

FW: She oque?






A "Shekiná" de Deus está aqui. "Shekiná"?

by on in
É normal ouvir em nossos cultos, congressos, seminários, a palavra "Shekiná". Desde adolescente ouço esta palavra na igreja. Pregadores a usam com freqüência. Os "ministros do louvor" têm o hábito de usá-la. Temos até um cântico muito conhecido: "Derrama a tua "shekiná" sobre nós.
Agora pergunto: De onde tiramos a palavra "shekiná"? O que significa esta palavra? Será "shekiná" uma expressão encontrada nas Escrituras?
Começando pela última pergunta, a palavra "shekiná" não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras! Penso que você neste momento está perplexo. Esses dias atrás, pregando em uma grande igreja aqui em São Paulo, falei sobre isto no púlpito e imagine a reação que isto causou no plenário, bem como nos obreiros que ali estavam. Após o término do culto, várias pessoas me pararam e diziam: Pr Marcelo, já ouvimos vários "pregadores de renome" falar desta palavra, e agora o sr está dizendo que não existe? Será que o sr não está enganado?
Exatamente aqui reside nosso problema. Nós ouvimos os "grandes pregadores" falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar, averiguar, perscrutar. Tudo o que é novidade, e é falada por alguém de "peso", nós aceitamos e logo começamos a falar. Falta em nosso meio, cristão bereanos, que analisam a cada dia as Escrituras, para verem se está correto ( At 17.11). Notemos que era Paulo que estava pregando! Homem de cultura invulgar, conhecedor de toda lei judaica, e acima de tudo, um dos maiores pregadores que o mundo conheceu. Ora, se Paulo teve que passar no crivo dos bereanos, o que dizer de nossos pregadores? Serão estes maiores que Paulo?
Mas voltando ao assunto da palavra "shekiná", este vocábulo não aparece na Bíblia Judaica [ Tanakh] nem no N.T, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica -?-? -?(sh-k-n), cujo significado é "habitar", "fazer morada". Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa esta palavra, todos dirão: a glória de Deus, presença de Deus. Acontece que, "shekiná" não significa nada disso! O vocábulo "glória" no hebraico é "kavód" – o peso da glória de Deus. Então, quando cantamos: Derrama tua "shekiná" aqui, estamos dizendo: Derrama a tua habitação aqui. Soa estranho, não? Pedir para o Eterno derramar a habitação Dele sobre nós? Não consigo entender! Pois Ele já habita em nós, através da pessoa do Espírito Santo ( ICo 6.19)
A "shekiná", como uma idéia concreta, aparece só na literatura rabínica, havendo somente "alusões" a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo "???????? ??? ????????? ????????????? ?????????" – "e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)"[1];"????????????? ???????? ?????? ??????????, ?????????? ????? ?????????" – "e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus"[2]; e "??????? ???????? ????????? ?????? ???????" – "o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião"[3].
Conclusão
Vimos por meio deste singelo estudo que a palavra "shekiná" não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que "shekiná" não significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz "shakhan" que significa – habitar, fazer morada. Esta idéia de "skekiná" aparece somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá-la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: " A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasmo] é que eu me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela".
No amor de Jesus, Pr Marcello de Oliveira
Notas:
[1] Exodo 25.8 – "Shakhan'ti" [ habitarei]
[2] Exodo 29.45 -"Shakhan'ti" [ habitarei]
[3] Isaías 8.18 – "Shakhen" [ habito]
[4] Cabala é um sistema religioso-filosófico que investiga a natureza divina. Kabbalah (QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. É a vertente mística do judaísmo.

http://www.davarelohim.com.br/a-%e2%80%9cshekina%e2%80%9d-de-deus-esta-aqui-%e2%80%9cshekina%e2%80%9d-2/