O VERDADEIRO JEJUM

O VERDADEIRO JEJUM
"O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?
Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?
Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.
Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar;
se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia.
O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam.
Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias.
"Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades,
então você terá no Senhor a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. " Pois é o Senhor quem fala

Isaías 58:6-14

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

BENÇÃOS DO VERÃO (R.R.SOARES)


PERDÃO, O ATO MAIS NOBRE

   “E, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe.” Lucas 17:4

   Pecar é algo sério. Porém, mais sério ainda é negar o perdão.  Não deve haver limites em perdoar. Se nós, sendo humanos, somos orientados a fazê-lo todas as vezes que alguém nos procura e confessa que agiu errado contra nós, quanto mais perdoará o Pai àqueles que forem a Ele e confessarem o erro. O perdão é o ato mais nobre que alguém pode praticar.
   O pecado é algo que jamais deveríamos cometer, e suas conseqüências estão além da nossa compreensão. A pessoa que pratica a iniqüidade abre brechas para o diabo, o qual a tem nas mãos. Quando pecamos contra alguém, nós o magoamos e ferimos. Então, após termos cometido a ofensa, a decisão mais correta é procurá-lo e, com sinceridade, pedir-lhes desculpas.
   Creio que, antes de procurarmos quem nos magoou, devemos acertar-nos com o Senhor, pois todo pecado é, a principio, contra Ele. Quem mente peca contra a verdade;  quem age mal peca contra a bondade; quem adultera peca contra a fidelidade, e assim por diante. Todas as virtudes são atributos divinos, e, se nós não a respeitamos, devemos, em primeiro lugar, pedir o perdão de Deus. Em seguida, temos de suplicar que Ele fale ao coração ferido que nos libere e nos dê sabedoria para fazer tal pedido.
   Por outro lado, aquele que nos procura depois de acertar-se com o Senhor tem direito de ser desculpado. A pessoa que nega o perdão deixa que o diabo a use e incorre em um erro maior; portanto, deve resolver-se com Deus, procurar quem teve hombridade de lhe pedir o perdão e acertar-se com ele também. Para conceder perdão, não há limites.
   Quem perdoa se iguala a Deus nesse nobre ato. O Senhor garante que, após perdoar, não Se lembra mais dos nossos erros (Is. 43:25). Portanto, perdoar significa esquecer a ofensa.  Alguns, no entanto, objetam que é difícil ter sido passado para trás, ou que dói ter sido traído por alguém em quem mais se confiou, e que a ferida ainda não cicatrizou. Mas quem pensa assim se esquece de que o coração do Pai – que é amor – é muito mais sensível do que o nosso. Se confessarmos a Ele todos os nossos erros, por maiores que  sejam, Ele é fiel e justo para nos perdoar {...} e nos purificar de toda injustiça(I Jo 1:9). A maior garantia de que fomos perdoados é que Ele não se lembra mais do erro confessado.

Missionário R.R.Soares

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012


Quarto município mais violento do país, Marabá terá Disque-Denúncia

Enviada em 27 de setembro de 2011 
Quarto município mais violento do país, Marabá terá Disque Denúncia Uma das experiências mais bem-sucedidas de parceria entre o Poder Público e a sociedade na área de segurança pública, o Disque-Denúncia da organização não governamental (ONG) Instituto Brasileiro de Combate ao Crime (IBCC) não ficará mais restrito ao estado do Rio de Janeiro. Hoje (27), durante seminário na capital fluminense, o IBCC anunciou que instalará o serviço em Marabá (PA), um dos quatro municípios onde ocorrem mais assassinatos no país, segundo o Mapa da Violência 2011, do Ministério da Justiça.
Localizada no sudoeste do Pará, Marabá é a quarta cidade mais populosa do estado, com cerca de 233 mil habitantes. De acordo com o IBCC, baseado em dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o município tem uma taxa de 100 homicídios para cada 100 mil habitantes. Já o Mapa da Violência 2011 coloca a cidade, distante 440 quilômetro de Belém, em segundo lugar no ranking da violência contra a mulher paraense. Por isso, o IBCC decidiu instalar lá um serviço de disque-denúncia.
Durante o seminário, o IBCC também informou que o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação deve destinar R$ 950 mil para a organização do banco de dados do Disque-Denúncia do estado do Rio. O dinheiro será repassado por meio de convênio, ainda em negociação, com Financiadora de Estudo e Projetos (Finep). Será a terceira vez que o órgão investirá nessa iniciativa que ajuda a combater o crime no Rio.
Administrada pelo IBCC, a central telefônica já recebeu mais de 1 milhão de denúncias desde a implantação do sistema, em 1995. Com os novos recursos do governo federal, a ONG pretende criar uma sala de situação de estudos, vigilância e inteligência de natureza criminal e informações analíticas de segurança pública para pesquisar e integrar os dados, facilitando a troca de informações com a Polícia Civil e outros órgão de inteligência, segundo o presidente do IBCC, José Antonio Fortes.
De acordo com o IBCC, a principal vantagem do serviço no Rio é contar com a confiança de milhares de informantes. Outro importante aliado é a mídia, que divulga campanhas com imagens dos suspeitos e recompensas em dinheiro por informações que levem aos criminosos. Somente este ano, o Disque-Denúncia ofereceu prêmios de R$ 100 mil.
Na maioria das vezes, ressalta o presidente do IBCC, os denunciantes não buscam o dinheiro. Segundo ele, a principal motivação para denúncia é a indignação, não a recompensa.
O serviço recebe cerca de 600 ligações por dia no estado do Rio. Somente na capital, nos primeiros seis meses deste ano, foram cerca de 50 mil chamadas para a central. “Essas informações”, acrescentou Fortes, “ajudam em uma operação policial.” Elas também ajudam, assinalou, a montar ações voltadas a combater determinado tipo de crime por área ou por padrão.
O tráfico de drogas e a violência doméstica lideram as estatísticas de ligações telefônicas. No ano passado, durante a ocupação policial no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, o serviço recebeu 1.136 chamadas.
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

BENCÃOS DO VERÃO (R.R.SOARES)


TUDO DEVE VIR DE DEUS

   “DÁ-ME ENTENDIMENTO, E GUARDAREI A TUA LEI E OBSERVÁ-LA-EI DE TODO O CORAÇÃO.” SALMOS   119.34


    O Salmista revelou, nesse versículo, algo muito importante. O homem, de si e por si mesmo, não tem condições de viver na Verdade. Precisamos do Senhor em tudo o que fazemos. Até para guardar e observar a Palavra, é necessário ter o entendimento divino. Quem não pede essa sabedoria faz a obra do homem, e não a de Deus.
   Todas as vezes que lemos a Palavra ou escutamos a pregação sobre Ela, necessitamos da ajuda do Espírito Santo para entendê-lA. A Bíblia é um  livro  espiritual, apesar de conter fatos históricos e lições humanas, e foi escrita para ser usada pelo Senhor para a nossa edificação. Sem a intervenção divina, Ela é apenas uma obra interessante.
   De si e por si mesmo, o ser humano não tem condições de aprender os caminhos divinos e usufruir o que estar escrito no Livro Santo. No entanto, se for ensinado pelo Mestre, a Palavra de Deus passa a ser um livro vivo que contém as mais lindas lições. Então, por que não pedir a ajuda do Senhor para entender a Palavra? Jesus, falando a respeito do ministério do Espírito Santo, disse que, dentre as variedades de ações que foram dadas a Ele, uma delas é a de nos ensinar todas as coisas e nos fazer lembrar o que Deus tem dito. Você já pediu isso ao Senhor? Quem já fez e continua aos pés dEle, certamente, tem-se tornado sábio.
   Ninguém conseguirá guardar a Lei de Deus, cumprir os mandamentos e desfrutar da vida no mais alto  nível se não tiver a assistência divina. Os assuntos espirituais se discernem espiritualmente (I Co 2:14) – com a ajuda do Senhor, e não pela mente bem treinada intelectualmente. O entendimento que recebemos do Pai celeste faz a diferença.
   Talvez uma pessoa esteja bem intencionada, mas, sem o entendimento que vem dos Céus, jamais fará verdadeiramente a obra do Altíssimo. A obra do homem só traz confusão e aborrecimento e, por mais perfeita que seja, nem para os assuntos desta vida ela trará algum benefício permanente.
   Tudo o que provém da mente humana não tem valor no mundo espiritual. Somente com a ajuda do Senhor o homem poderá fazer algo que perdurará para sempre. O que é nascido da carne para nada presta.

Missionário: R.R.Soares

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

DÍZIMOS


O dízimo na história
Ao lermos a bíblia, logo em gênesis, vemos o dízimo por 2 vezes sendo entregue de maneira espontânea, ou seja, não havia mandamento da lei em vigência naquela época, para que o mesmo seja dado como uma obrigação. Mas uma coisa primordial que precisamos de entender, é que os nossos irmãos patriarcas como, Abraão, Isaque e Jacó, vieram ou se tornaram conviventes de povos pagãos que haviam naquelas terras, ou em terras mais distantes. Vemos o exemplo de Abraão, que saiu da cidade de Ur dos Caldeus, situada na Mesopotâmia. Abraão eram um homem pagão quando Deus o chamou para ser pai de numerosas nações Gn 17.5). Uma prova de que Abraão servia outros deuses, é o fato de Josué afirmar: "...Antigamente, vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Naor, habitaram dalém do Eufrates e serviram a outros deuses." (Josué 24.2). Coincidentemente, Ur dos Caldeus, tinha suas leis e costumes que Abraão conhecia perfeitamente. O fato de Abraão ter dado o dízimo, é discutido por muitos teólogos, principalmente nesse tempo presente, para se afirmar, que Deus é quem havia impulsionado Abraão a fazer tal ato. Uma coisa que ninguém leva em conta, é que dizimo, não era algo desconhecido de Abraão. Muitos costumes descritos em gênesis, se tornaram leis mosaicas. Muitas das leis dada por Moisés, eram existentes em outras leis e códigos usados por outros povos pagãos. Mas o fato de muitos pontos da lei mosaica, já serem existentes em povos pagãos, não significa que a lei de Moisés não seja divina, ou que parte dela não seja inspirada. O Código de hamurabe, é um exemplo do que está sendo afirmado. Existem muitas semelhanças entre o código de hamurabe e a Torá (lei de Moisés). Uma dessas semelhanças, está na lei do olho por olho, descrita em êxodo 21.24 "olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,". No código de hamurabe, está descrito o seguinte: "Se um homem arrancar o olho de outro homem, o olho do primeiro deverá ser arrancado [Olho por olho]."Sessão196. "Se um homem quebrar o dente de um seu igual, o dente deste homem também deverá ser quebrado [ Dente por dente];"Sessão 200. Citamos apenas 2 pontos de igualdade entre muitos outros. Abaixo, veremos alguns costumes usados antes da lei, que posteriormente se tornaram lei.
O levirato
O levirato é a prática que foi usada em diversos povos como os assírios e os hititas, onde o irmão de um falecido, deveria se casar com a viúva de seu irmão. A bíblia mostra em gênesis 38.8, que quando um homem morria, seu irmão deveria possuir a mulher dele, isso, para poder dar descendência ao irmão falecido. "Então, disse Judá a Onã: Possui a mulher de teu irmão, cumpre o levirato e suscita descendência a teu irmão.".
Essa mesma prática, torno-se lei posteriormente "Se irmãos morarem juntos, e um deles morrer sem filhos, então, a mulher do que morreu não se casará com outro estranho, fora da família; seu cunhado a tomará, e a receberá por mulher, e exercerá para com ela a obrigação de cunhado. O primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o nome deste não se apague em Israel." (Dt 25.5,6)
A circuncisão
Há quem afirme com base no Livro dos mortos, (uma antiga escritura em papiro escrita pelos egípcios), que a circuncisão seja o primeiro ato cirúrgico da história. (Rev. Fac. Ciênci. Méd. Sorocaba v.4 ,n. 1-2, p. 92, 2002).
Os judeus, turcos e mulçumanos são circuncidados. A circuncisão, foi tratada em outros povos como os antigos gregos, árabes, romanos, antigos egípcios, povos da África subsariana, Persas, Magrebes, Líbios, Palestinos, Sírios, Árabes e Iemenitas.
Na foto ao lado, vemos uma ilustração de circuncisão na VI dinastina egípcia. Em todos os povos citados, a circuncisão tratava-se do ato cirúrgico da remoção do prepúcio. A diferença, é que a circuncisão na maioria dos povos pagãos, era devido a crença de que o pênis, era um órgão sagrado, ou que o sangue do ato circunciso, era uma fertilidade dos deuses.
Quanto a circuncisão bíblica, vemos Deus fazendo aliança com Abraão Gn 17.10 "Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado.".
Posteriormente, Deus confirma esse ato na lei de Moisés: Lv 12.3 "E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio."
Os sacrifícios
Também sabemos que os sacrifícios, não vieram através da lei de Moisés, mas assim como os costumes acima citados, um grande número de povos exerciam tal prática. Na bíblia, os primeiros sacrifícios citados, foram o de Caim e Abel. "Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta;" (Gn 4.3,4).
Depois de muitos personagens bíblicos sacrificarem a Deus, posteriormente se tornou lei: "Entrará Arão no santuário com isto: um novilho, para oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto." (Lv 16.3 ) . Sugerimos que leia Levítico 16.
As Libações
Libação é o derramamento de água, vinho, sangue ou outros líquidos como ritual religioso, em honra a um deus ou divindade. Na figura ao lado, está hattusili oferecendo libação ao deus da tempestade. Antes da lei de Moisés, vemos o registro dessa prática: "Então, Jacó erigiu uma coluna de pedra no lugar onde Deus falara com ele; e derramou sobre ela uma libação e lhe deitou óleo." (Gn 35.14). Essa prática se tornou lei (Ex 37.16, Lv 23.18). Também essa prática era comum entre povos de diversas localidades como antiga Roma e Grécia.
Os dízimos
Como todos costumes expostos acima, com o dízimo não era diferente! Já falamos no início dessa matéria, que Abraão não deu algo desconhecido a Melquisedeque. Muitos povos antigos, como gregos e chineses, viviam conviventes com a prática do dízimo. Na grécia por exemplo, vemos os dízimos incluídos nos escritos de Heródoto. Esse homem, conhecido como o pai da história, foi um historiador grego que viveu de 484 aC até 420 aC. Em seus escritos, Heródoto narrou acontecimentos envolvendo povos como gregos, egípcios, fenícios entre muitos outros. Os dízimos citados por Heródoto, era muito semelhante ao de Abraão, visto que se tratava de despojos de guerra. Logo abaixo estão 2 trechos dos escritos desse historiador:
Heródoto 1.89- "...exijam de tuas tropas os despojos, sob o pretexto de que é preciso consagrar a décima parte a Júpiter."
Heródoto 9-80 Calíope- "A décima parte desses despojos foi destinada aos deuses...Separada a décima parte dos despojos, foi o resto distribuído aos guerreiros, a cada um segundo o seu merecimento... A Pausânias coube também uma décima parte dos despojos, incluindo mulheres, cavalos, dinheiro (talentos), camelos e várias outras preciosidades."
Fenícios e cartagineses também tinham a prática de dizimar. Na antiga Grécia, mercadores, davam os dízimos de seus lucros a Hércules (imagem ao lado). Hércules era um deus da mitologia grega, suposto filho de Zeus e da humana Alcmena. Persas e babilónios também davam dízimos. Fenícios do século 14 a.C, também dizimavam, pois em Ungarit na Felícia foi achado relatos dessa prática. Na Mesopotâmia no período sumério, dizimistas davam dízimos nos templos. Egípcios e romanos também davam dízimos. Os dízimos dos egípcios, não tem a ver com a quinta parte exigida em Gênesis 47.24: "Das colheitas dareis o quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento e dos que estão em vossas casas, e para que comam as vossas crianças.".
A estela famine (estela da fome), é um monumento egípcio em pedra, datada de 380 a.C. (foto ao lado). Composta de 32 colunas gravadas, nela está registrado o dízimo sendo cobrado na cidade portuária de Naukratis. Dois dos textos escritos revelam o seguinte:
"Todos os pescadores, os caçadores, que capturam pássaros, peixes e armadilhas e todos os tipos de jogo, e todos os que Iions armadilha no deserto, eu lhes exata de um décimo do exame de todos estes, e todos os animais jovens nascidos do fêmeas nestas milhas [em sua totalidade].
"Um dará os animais marcados para todos os holocaustos e sacrifícios diários, e um deles deve dar um décimo de ouro, marfim, ébano, madeira alfarrobeira, ocre... todos os tipos de madeira..."
Evidências dos dízimos entre povos antigos são inquestionáveis. Quase em toda sua totalidade de relatos, sempre se tratando de alimentos e produções agrícolas, como é também em toda a bíblia sagrada.
A bíblia nos mostra que Abraão deu o dízimo dos despojos: "Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos." (Hebreus 7.4). Era uma prática usada por outros povos, que Abraão tomou para honrar o Deus verdadeiro. Geralmente, seria entregue a algum sacerdote em um templo, assim como as outras nações. Tudo que a bíblia explica, é que Melquisedeque, era sacerdote do Deus verdadeiro, como vemos em Gênesis 14.18: "Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo;".
Muitos pastores e lideres de igrejas, sem saberem nada a respeito do verdadeiro dízimo, usam da artimanha, de que Abraão teria sido tocado por Deus para dar o dízimo. A verdade, é que mesmo antes da lei, nossos patriarcas seguiam uma lei vigente na sua época. Posteriormente, muitas dessas leis tornara-se leis mosaicas. Uma coisa que temos mais certeza ainda, é que o dízimo imposto em Israel, nada tem a ver, com o que vemos nas igrejas cristãs, que a grande maioria das pessoas chamam de dízimo. A verdade do dízimo dado por Abraão, é que foi dado apenas uma vez na vida, e não dos bens que ele possuia, mas sim dos despojos da guerra. Interessante é que se você continuar lendo a passagem de Gênesis, em que narra esse fato, logo após Abraão dar o dízimo a Melquisedeque, o rei de Sodoma pede as pessoas capturadas por Abraão na guerra, e sabe o que Abraão faz? Abraão tira apenas a alimentação dos homens que foram com ele, e dá tudo para o rei se Sodoma, ou seja, 90% dos despojos foi para o rei de sodoma.(Gn 14.21-23). Alguém ainda quer imitar Abraão?

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