PERDÃO, O ATO MAIS NOBRE
“E, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter
contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe.” Lucas 17:4
Pecar é algo sério. Porém, mais sério ainda é negar o perdão. Não deve haver limites em perdoar. Se nós,
sendo humanos, somos orientados a fazê-lo todas as vezes que alguém nos procura
e confessa que agiu errado contra nós, quanto mais perdoará o Pai àqueles que
forem a Ele e confessarem o erro. O perdão é o ato mais nobre que alguém pode
praticar.
O pecado é algo que jamais deveríamos cometer, e suas conseqüências estão
além da nossa compreensão. A pessoa que pratica a iniqüidade abre brechas para
o diabo, o qual a tem nas mãos. Quando pecamos contra alguém, nós o magoamos e
ferimos. Então, após termos cometido a ofensa, a decisão mais correta é
procurá-lo e, com sinceridade, pedir-lhes desculpas.
Creio que, antes de procurarmos quem nos magoou, devemos acertar-nos com
o Senhor, pois todo pecado é, a principio, contra Ele. Quem mente peca contra a
verdade; quem age mal peca contra a
bondade; quem adultera peca contra a fidelidade, e assim por diante. Todas as
virtudes são atributos divinos, e, se nós não a respeitamos, devemos, em
primeiro lugar, pedir o perdão de Deus. Em seguida, temos de suplicar que Ele
fale ao coração ferido que nos libere e nos dê sabedoria para fazer tal pedido.
Por outro lado, aquele que nos procura depois de acertar-se com o Senhor
tem direito de ser desculpado. A pessoa que nega o perdão deixa que o diabo a
use e incorre em um erro maior; portanto, deve resolver-se com Deus, procurar
quem teve hombridade de lhe pedir o perdão e acertar-se com ele também. Para conceder
perdão, não há limites.
Quem perdoa se iguala a Deus nesse nobre ato. O Senhor garante que, após
perdoar, não Se lembra mais dos nossos erros (Is. 43:25). Portanto, perdoar significa esquecer a ofensa. Alguns,
no entanto, objetam que é difícil ter sido passado para trás, ou que dói ter
sido traído por alguém em quem mais se confiou, e que a ferida ainda não
cicatrizou. Mas quem pensa assim se esquece de que o coração do Pai – que é
amor – é muito mais sensível do que o nosso. Se confessarmos a Ele todos os
nossos erros, por maiores que sejam, Ele
é
fiel e justo para nos perdoar {...} e nos purificar de toda injustiça(I Jo 1:9).
A maior garantia de que fomos perdoados é que Ele não se lembra mais do
erro confessado.
Missionário R.R.Soares
ARREBATAMENTO DA IGREJA
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