TEMPERANÇA (DOMÍNIO
PRÓPRIO) – NONO FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
“Melhor é o homem paciente do que o guerreiro,
mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade”. Provérbios 16:32
Temperança significa ter moderação em suas atitudes, ter
equilíbrio, e é um termo oriundo do latim. Temperança é uma das virtudes
universais, e é a que faz com que as pessoas moderem seus desejos e vontades,
como as paixões, alimentos, bebidas, e etc. Ter temperança é ter uma virtude,
ou qualidade, de quem modera tudo que faz de quem não toma atitudes apenas
pelas suas vontades, é alguém que sabe equilibrar, que tem parcimônia ao agir. Temperança significa equilibrar, colocar sob limites, "moderar a atração dos prazeres, assegurar o
domínio da vontade sobre os instintos e proporcionar o equilíbrio no uso dos bens criados”. “Autocontrole”
Domínio próprio, portanto, é a capacidade
de efetiva que o cristão deve ter de controlar seu corpo e sua mente. Quando
fez o homem, Deus deu-lhe o privilégio de dominar sobre todas as coisas: “também
disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha
ele domínio sobre os peixes do mar,
sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre
todos os répteis que rastejam pela terra.” (Gênesis 1.26). O salmista
relembra esta competência humana, ao dizer que Deus deu ao homem domínio sobre
todas as obras das suas mãos e dos seus pés: “Tu o
fizeste dominar sobre as obras das tuas mãos; sob os seus pés tudo puseste: Salmos 8:6. Esta competência, no entanto, nem sempre se
realiza quando se trata de homem dominar a si mesmo. Embora possa estar em nós
desejar fazer o bem, nem sempre o fazemos. Afinal, como aprendemos também com
Paulo, na nossa carne, não habita bem nenhum, “Pois o querer o bem está em cada
um de nós; não, porém, o efetuá-lo, porque não faço o bem que prefiro, mas o
mal que não quero, esse faço” (Romanos 7.18-19). Outro versículo em Provérbios:
25:32, nos adverte: “Como a cidade com seus muros derrubados, assim é quem não
sabe dominar-se”; que perigo!
Somos desafiados a buscarmos o “domínio próprio” sobre nossos “sentimentos e
desejos”. Ter domínio próprio é fazer com que os sentimentos bons sejam
fortalecidos e canalizados para que possam ser aperfeiçoados. Aquele que está
em Cristo é plenamente capacitado a nutrir apenas sentimentos nobres e
abençoadores e a repreender todo sentimento destrutivo e maligno. Da mesma
maneira é preciso buscar da parte de Deus esse domínio sobre nossos desejos
quando forem de origem perniciosa e percebermos que a consumação do mesmo será
uma afronta a santidade de Deus. Muitas pessoas se tornam absolutamente
escravas de “sentimentos e desejos” e sofrem consequências trágicas por isso. Dominando-nos diante das circunstâncias: Além
dos sentimentos e desejos, que nós podemos controlar, em grau maior ou menor,
existem as circunstâncias da vida, aquelas situações que não criamos, mas que
nos atingem. Quando nos enredam, elas
provocam desânimo ou outros sentimentos perigosos. Diante delas, podemos perder
o autocontrole, partindo para reações inadequadas, seja de desespero, seja com
violência, seja agressividade verbal, etc... Muitas vezes, nossas reações
mostram que, na verdade, estamos sendo controlados por elas e não pelo Espírito
Santo de Deus. Todos nós precisamos buscar da parte de Deus esse amadurecimento
para podermos subjugar toda reação inadequada que queira nos escravizar. O
Domínio Próprio e o amadurecimento: Sem dúvida alguma, o “domínio próprio” é um
dos sinais visíveis do amadurecimento do crente. Quais algumas dicas para
buscarmos esse “autocontrole”? Conheça-se e use o conhecimento a seu respeito a
seu próprio favor. Tendemos a não perceber como somos, mas devemos nos esforçar
para tal. Se você, no trânsito, é um pé de chumbo, vigie seu comportamento,
para que controle o seu ímpeto de sair em disparada. A velocidade não é mais
importante que você. Se você se ira com facilidade, evite as situações que a
provocam a sua raiva. Desenvolva métodos para que a irritação fique em níveis
aceitáveis. Use o que você sabe a seu próprio respeito para se dominar melhor.
Aprenda a tomar atitudes diferentes das que toma hoje. Faça com que seus
sentimentos e desejos não redundem sempre nos mesmos atos. Você nasceu assim,
mas não precisa morrer assim. Abra-se para o diferente. Faça o que nunca fez
antes. Valorize a disciplina. Quando Jesus disse que, se o nosso olho nos levasse
ao escândalo deveríamos arrancá-lo, ele estava lembrando que precisamos
subjugar o nosso corpo, quando este tentar nos subjuga. Ponha objetivos na vida
e se empenhe para alcançá-los. O autocontrole é o resultado da disciplina e do
esforço próprio. Deixe-se conduzir pelo Espírito de Deus. O domínio próprio é
um esforço de quem vive pelo Espírito. Os homens em geral não pensam em
disciplina, mas os cristãos devem se esforçar por viver de modo organizado,
coordenado e disciplinado. Conclusão: Domínio próprio! Sinal de amadurecimento
e compromisso com Deus. Todos os crentes em Jesus devem buscar essa vertente
preciosa do “Fruto do Espírito”. Ao encerrarmos essa série sobre “As Obras da carne
e o Fruto do Espírito” meu desejo é que o Senhor nos tenha tratado e que nosso
compromisso com as coisas de Deus tenha sido mais aperfeiçoado. Um grande
abraço e Deus abençoe sua vida! Pr. J.
Moisés
Miss. Agostinho
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